puta que pariu. falar que isso é lindo é ficar deveras aquém da realidade! veja até o final e me diga. rá! E dá-lhe Sónia Tavares numa homenagem espetacular...
Foi Deus
Não sei, não sabe ninguém
Porque canto fado, neste tom magoado
De dor e de pranto . . .
Porque canto fado, neste tom magoado
De dor e de pranto . . .
E neste tormento, todo sofrimento
Eu sinto que a alma cá dentro se acalma
Nos versos que canto
Eu sinto que a alma cá dentro se acalma
Nos versos que canto
Foi Deus, que deu luz aos olhos
Perfumou as rosas, deu ouro ao sol e prata ao luar
Perfumou as rosas, deu ouro ao sol e prata ao luar
Foi Deus, que me pôs no peito
Um rosário de penas que vou desfiando e choro a cantar
Um rosário de penas que vou desfiando e choro a cantar
Se canto, não sei porque canto
Misto de ventura, saudade, ternura e talvez de amor
Mas sei que cantando
Sinto o mesmo quanto, se tem um desgosto
E o pranto no rosto nos deixa melhor
Foi Deus, que deu voz ao vento
Luz ao firmamento
E deu o azul às ondas do mar
Ah foi Deus, que me pôs no peito
Um rosário de penas que eu vou desfiando e choro a cantar
E pôs as estrelas no céu...
E pôs as estrelas no céu
E fez o espaço sem fim
Deu luto às andorinhas
Ai . . . e deu-me esta voz a mim
E fez o espaço sem fim
Deu luto às andorinhas
Ai . . . e deu-me esta voz a mim
Fez o poeta o rouxinol
Pôs no campo o alecrim
Deu as flores à primavera ai...
E deu-me esta voz a mim...
Ah ah, a mim...
ah ah, a mim...
ah ah, a mim...
ah ah...
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