domingo, 8 de abril de 2012

Ana,
não sei se você se lembra desse texto que escreveu um dia,
eu me lembro, releio, e sempre acho um fio de delicadeza e doçura.... um beijo!
***
De Ana Laura Diniz

"nem azul, nem cinza. lusco fusco. o céu não se intimida e joga água sobre a terra, sobre os bois que desfilam nas montanhas em frente à varanda. nunca entendi quem não gostasse de chuva. eu não sei como não amá-la. e da forma como os cães ladram para correr no meio dela, imagino que também não entenderiam. e a água cai. intensa, bonita, branda, faz que vai parar e recomeça. quando criança, imaginava são pedro abrindo a torneira para lavar o quintal ou apenas molhá-lo para escorregar sobre os ladrilhos. fazia o mesmo. e com toda alegria do mundo, abria os braços, a boca, rodava sobre o meu próximo eixo e sentia a roupa colar na pele. só entrava em casa - direto para o banho quente - depois de saciada. a vida e seus prazeres."

**Depois do banho de chuva gelada agasalhe a alma colocando as mãozinhas na colorida kumkuka da Ana Laura e leia outros textos como este. Sabe aquelas pessoas que surgem em uma curva da nossa estrada, ramo de flores em uma mão e caixa de belas histórias na outra? Então.
A vida e seus prazeres... Um beijo Ana.


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