sexta-feira, 24 de junho de 2011
pequena narrativa poética
o vale em que moro é silencioso. mesmo que eu não seja. gosto dessas medidas desmedidas. de opostos que nem sempre se atraem. de corpos que se aproximam, mas nem sempre encostam. e de repente, a noite sem luar. o breu que guia o vento que assopra imensidão. gosto da pele fria em poros quentes. a fumaça que sai da boca, o hálito sutil de menta. olhares cadenciados e o que não se diz porque desnecessário é. gosto. das madrugadas sem compromisso. do prazer. a tatuagem nunca feita, arranhões nas costas, delírios imaginários. gafes cobertas por gola rolê. de fundo, a música. que toco ou tocam. não importa. nada disso importa. nem exporta.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Adoro narrativas, sou até suspeita pra falar, né? hahaha
Saudades da minha professora querida. Quarta vou vê-la no colégio!
Beijos doces (e link novo armazenado)!
Postar um comentário