26 de abril

chove em caxamboo. e muito. o dia segue assim. daqui do escritório residencial, o que ouço é o barulho da água caindo. vez ou outra um cachorro latindo. porque até eles estão quietos, ensimesmados. e minha garganta dá sinais de existência. odeio quando isso acontece. principalmente quando não consigo falar com quem está na frente, como lecionar para uma legião de pessoas daqui a algumas horas? tento de tudo. banho quente, cachecol (?!!) enrolado no pescoço afim de aquecer as minhas cordas vocais... tem isso sentido? e a chuva cai, e a vontade é qualquer outra, menos a de sair na friagem. e, claro, com chuva. mas isso é só blébléblé porque sei que sairei. não titubearei.

tive vontade de cortar grama hoje. pequena. a ponto de rapidamente ver a vontade passar, afinal, o céu já armava chuva.

ano passado não choveu em abril. acho que a seca já havia entrado. não queria a chuva de hoje, mas também não queria o ar seco. esfriou, isso é bom.

helga me emocionou :) deixou um recado no primeira fonte que me desmantelou. ai, ai.

a vida. ela é boa, não é?