segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

várias variáveis

e por fim, a noite caiu mais cedo, ou na hora adequada. alívio. é impressionante como o horário de verão agride o meu organismo - que, definitivamente - não se acostuma. apenas nas férias que passa batido por falta da obrigatoriedade de acordar cedo.
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vi pela tv que são paulo novamente virou sopa. dessa vez, com cubinhos de gelo. a grande m* é não ver saída para isso. literalmente, inclusive.
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os dias no sul de minas estão bem quentes, o que desanima. gosto do verão, mas não do calor desagradável. ainda mais com uma gripe besta que chegou sem lá, nem crá.
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mas daí que vem o final do dia... e da varanda eu vislumbro um verdadeiro espetáculo da natureza. o céu, na verdade, ganhou cores do inverno, deveras atípico nessa época do ano. talvez o motivo esteja na brisa fria que faz esquecer um pouco do que foi o dia. enquanto os cachorros correm alucinados, vejo os reflexos das plantas e das árvores no lago... as folhas caídas... e penso que, agora com o terreno todo limpo - porque sem os cavalos pudemos acabar com as baias, as capineiras - dá bem pra colocar algumas redes estratégicas para ler e dormir, quem sabe.

é bonito. ficar quieta só observando o movimento do mundo.

vez e outra passa alguém ao longe, cortando caminho pelo pasto vizinho, e os cachorros respondem abruptamente empinando as orelhas e, depois, os latidos, expulsando aquilo que compreendem como "estranhos".

a vida. tal qual como é. ou pode ser.

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