quarta-feira, 16 de junho de 2010

não contem com o fim do livro: umberto eco e jean-claude carrière

"Como Craig, gosto de tomar posse de um livro que pertenceu a outro antes de mim. Gosto particularmente da literatura popular, até mesmo grotesca e burlesca, francesa, do início do século XVII, literatura que, como falei, permanece muito desconsiderada."

(...)

"Umberto Eco: Por exemplo, a damnatio memoriae imaginada pelos romanos. Votada pelo Senado, a damnatio memoriae consistia em condenar alguém, post mortem, ao silêncio, ao esquecimento. Tratava-se de eliminar seu nome dos registros públicos, ou então banir as estátuas que o representavam, ou ainda declarar nefasto o dia de seu nascimento. Aliás, fazia-se a mesma coisa sob o stanilismo quando se eliminava das fotos o ex-dirigente exilado ou assassinado. Foi o caso de Trótski. Hoje seria mais difícil limar alguém de uma foto sem encontrarmos imediatamente a velha foto circulando livremente pela Internet. O proscrito não seria proscrito por muito tempo."

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será? ou vivemos na era matrix? existimos de fato? quem controla o nosso avatar? e de que servem os hackers? não serão eles capazes de apagar qualquer registro na atualidade? quem é o mocinho? e o vilão?

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