quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

dona emília

hoje acordei tarde, com o recado que a minha mãe deixava na secretária eletrônica. estranhei um pouco o tom de voz, e liguei no ato. ela me disse que dona emília havia falecido. acha que foi dormindo como a minha avó materna. chorei, óbvio, muito, mais ainda ao ouvir os meus pequenos sobrinhos chorarem ao fundo - ao ligar pra minha irmã -, que também mal conseguia falar. dona emília era a mãe do carlinhos, meu cunhado. era não, é, e sempre será. estou triste, muito tristeeeeeeeee. atarantada. porque a amo tanto, mas tanto. ela pra mim será sempre assim: uma mansidão, uma presença amiga, carinhosa, amorosa, de uma doçura e gentileza sem tamanho, num tom de voz sempre delicado. e um tanto mais que me vejo incapaz de traduzir, de falar neste momento. sinto em mim. sinto em nós a perda. a imensa perda. que seu antonio a receba nos braços e que ela fique também com deus, em quem acreditava tanto. (...) ah, deus... ilumine e a proteja. ilumine e proteja a todos. dona emília, te amo, você sabe, sabia, nunca poupei em exprimir, em dizer. hoje, no céu, eu sei, uma estrela a mais brilhará forte, plena e-terna. bonita (e ó que sorriso e olhos bondosos ela tem). te amo. fique bem. e que deus dê força a todos nós. luz e paz; o amor é todo seu.


Um comentário:

Anônimo disse...

que lindo!
ficamos emocionados

Cadu,Babi,Ana Beatriz,Carlos Alberto e Gabriela