domingo, 11 de setembro de 2005

sopro matinal

acordei cedo. o final de semana que prometia uma grande frente fria, enganou. os raios de sol por meio das venezianas denunciam o dia bonito que faz lá fora. um céu tão azul, azul, azulzinho, que me convidou a caminhar. short, camisa e as legítimas no pé. adoro cada galho de árvore por onde passo. respeito suas curvas e caminhos. amo flores. e pássaros. e cães que latem desesperadamente. estão presos nas casas, e querem também sair. retorno e ouço emilinha borba cantando o brasil de outrora e de agora: "se a canoa não virar, olê, olê, olá, eu chego lá". a canoa já virou faz tempo, não é? mas o colete salva-vidas tem nos rendido anos e anos. e assim vamos. e volto ao assunto original porque é preciso lembrar que hoje o dia é belo. e se os alcóolicos anônimos precisam se concentrar em viver um dia de cada vez, nós, brasileiros de todas as nações, de tantas ressacas políticas, também. hoje minha opção é pelo cheiro de terra molhada, pelo vento que desarruma os cabelos e beija a face, pela rede que acolhe almas que namoram.



e flores, muitas flores. colho sem tirá-las dos galhos porque necessito que vivam... e as oferto... tenho amor, vida e uma alma que viaja.

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